O sarampo é uma doença infecciosa do sistema respiratório e altamente contagiosa. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 164 mil crianças morreram de sarampo em 2008, em todo o mundo. A doença é transmitida através de secreções respiratórias (gotículas) expelidas pela pessoa contaminada ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Outras formas de contágio, como contato com alimentos e objetos tocados pelas pessoas infectadas, são muito raros, já que o vírus morbillivirus sobrevive pouco tempo fora do hospedeiro, conforme informa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O sarampo se distingue de outras doenças infectocontagiosas, como a varicelae caxumba, especialmente por seus sintomas bastante peculiares. De acordo com a pediatra infectologista do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (PR), e pesquisadora do instituto Pelé Pequeno Príncipe, Marion Burger, o quadro inicial do sarampo se caracteriza por tosse (com evolução para tosse com catarro), coriza, obstrução nasal, febre e, entre o quarto e o quinto dia, aparecem algumas lesões na pele, como erupções.
Prevenção do sarampo
No seu ciclo de vida, o vírus do sarampo passa por um período de incubação de uma a duas semanas em que os sintomas não se manifestam. “Porém, o hospedeiro pode começar a transmitir a enfermidade até dois dias antes de começar a manifestar os sintomas. Por isso, a importância de estar em dia com a vacinação. Se você está no mesmo ambiente de trabalho que alguém com sarampo e nunca pegou a doença, nem está vacinado contra ela, há grande chance de contrair o vírus, independentemente, da sua imunidade”, alerta Marion.
A vacina contra o sarampo é a tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba. Conforme informações da Anvisa, o ideal é que seja tomada aos 12 meses de idade e reaplicada entre 4 e 6 anos de vida, mas também pode ser administrada na fase adulta. Quem já teve contato com a doença, porém, não deve se preocupar, pois está automaticamente imunizado contra ela e não corre o risco de contrair sarampo outra vez.
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