O tecido ósseo é constantemente renovado e existem vários fatores — entre eles as taxas hormonais — que controlam esta renovação. Se houver um desequilíbrio em um destes fatores, pode ocorrer um aumento da reabsorção óssea, com menor formação”, esclarece. E aponta alguns desses fatores: deficiência de vitamina D, falta dos hormônios sexuais, diarréia crônica e uso de corticóides.
Grupos de risco e diagnóstico
A osteoporose se manifesta sem muitos sintomas e, por isso, a descoberta da doença pode ser tardia — geralmente, após uma fratura. O diagnóstico é feito por meio de um exame de densitometria óssea, que quantifica a massa óssea. Existem, entretanto, grupos de risco que devem estar atentas à osteoporose. As mulheres, principalmente as idosas, e a população de raça caucasiana e asiática, têm mais chances de desenvolver a doença. Outros fatores apontados por ela são a insuficiência de cálcio, condição física precária, tabagismo, etilismo e sedentarismo,manter hábitos saudáveis e uma alimentação rica em cálcio é fundamental desde a juventude. Além disso, ela recomenda a reposição hormonal, quando indicada pelo médico e exposição ao sol por pelo menos quinze minutos por dia.
Tratamento
Atualmente, existem diversos tratamentos para reduzir o impacto da osteoporose na vida do paciente e garantir uma boa saúde óssea. “Os tratamentos mais usados são feitos com o uso de drogas que bloqueiam a reabsorção óssea, osbisfosfonatos que podem ser usados semanalmente, mensalmente, a cada três meses, ou até anualmente, dependendo da condição do paciente e da sua preferência,os Selective Estrogen Receptor Modulators (SERMs), substâncias que simulam o estrogênio nos ossos e bloqueiam seus efeitos na massa óssea. Outra forma de tratamento é o ranelato de estrôncio, que tem uma ação dupla, diminuindo a reabsorção e estimulando a formação, sendo usado diariamente,medicação com maior capacidade de formação óssea, que é aplicada com injeções subcutâneas diárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário